Última evaluación del Curso de Extensión en Lengua Portuguesa (con enfoque en Derechos Humanos) de la Facultad Salesiana Don Bosco en Manaus-AMAZONAS, periodo marzo a mayo 2018: Tema libre en Cultura de Venezuela.
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O homen da panturrilha grávida
MITO YANOMAMI
Por Félix Fernández
Como eu já disse anteriormente, na Venezuela trabalhei como defensor dos dereitos humanos na ORGULLO GUAYANA. Um dos nossos temas educacionais foi a IGUALDADE DE GÊNERO e a DIVERSIDADE SEXUAL. Além disso, hoje, 17 de maio, coincidentemente é comemorado o DIA INTERNACIONAL CONTRA A HOMOFOBIA E A TRANSFOBIA. Por essa razão, quis escolher um mito venezuelano que mostrasse que os preconceitos sexuais surgem por meio de convenções sociais de natureza subjetiva ou pessoal.
No início dos tempos, nas cabeceiras recônditas do Orinoco, habia apenas dois humanos e ambos eram homens.
“Como vamos ter filhos, se somos homens?”, perguntavam os dois jovens, enquanto vagavan sem rumo pelo exuberante paraíso terrestre de Sierra Parima.
Eles tentaram de várias maneiras até que um deles conseguiu fertilizar o outro através da cavidade que se forma ao lado do dedão do pé. Prodigiosamente, ele ficou grávido.
Pouco a pouco, sua panturrilha começou a inchar. Tornou-se enorme e quando parecia que a perna ia estourar, nasceu a primeira menina Yanomami. Uma vez que a menina cresceu e se tornou uma mulher, ela foi casal do homem que deu à luz a ela. Então quem serviu como sua “mãe” mais tarde se tornou seu marido. Assim nasciu logo a segunda mulher no mundo, que anos depois se casou com o autor da primeira fecundacão; isto é, com o seu avô.
Assim os Yanomami proliferaram, de acordo com as histórias transmitidas de uma geração para outra ao longo dos séculos.
Os Yanomami hoje habitam en um extenso território da selva amazônica em ambos os lados da fronteira de Venezuela e o Brasil.
Esta história foi compilada por Jaques Lizot no livro “El hombre de la pantorrilla embarazada”, editado pela fundação La Salle de Ciencias Naturais em 1974.
